A carteira de investimentos da Fundiágua está de cara nova
No mês de outubro, os Planos I e II receberam novos investimentos nos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável e Multimercados, após estudo de ALM (Asset Liability Management) realizado por consultoria especializada. O Plano III também realizou novos investimentos. A seleção de investimentos compatíveis com o risco e alinhados à Política de Investimentos da Fundiágua visa auferir melhores resultados e diversificação para as carteiras dos Planos.
As mudanças consistiram em realocação de parte dos recursos que estavam em fundos remunerados pelo CDI[1] e até mesmo em títulos públicos para estratégias que buscam retornos superiores a esse índice no curto, médio e longo prazos e os resultados já são visíveis. As classes escolhidas foram o segmento de Renda Variável, Multimercado Estruturado e Multimercado Institucional e as aplicações foram realizadas via Fundos de Investimentos selecionados observando a clássica Teoria de Markowitz ou Teoria da carteira.
Além disso, foi realizada a venda de títulos de LFT[2] e compra de NTN-B 2024 e 2026, no intuito de buscar prêmios para as carteiras nas janelas de oportunidades.
As estratégias foram analisadas pelas equipes de investimentos, de riscos financeiros, de compliance e assessoria jurídica, recomendadas pelo AETQ (Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado) e pelo Comitê de Investimentos, e por fim, aprovadas pela Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo, observando e respeitando os critérios e normativos do novo processo decisório de investimentos e o manual de governança corporativa da Fundiágua.
Os investimentos são monitorados constantemente, por meio de relatórios de consultoria especializada e da equipe de gestão de investimentos em todos os aspectos, de retorno, de risco e enquadramento e as oportunidades avaliadas, buscando sempre alcançar e superar as metas atuariais e de referência, em consonância com a Política de Investimentos.
A carteira de empréstimos é uma modalidade de investimentos e os critérios de concessão, controle, recebimento e rentabilidade seguem a Resolução CMN 4661/2018 e a Norma de Empréstimos aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo, com estrita observação às regras.
O atual modelo de processo decisório está aderente às melhores práticas de investimentos, pois permite a participação de todos antes da tomada de decisão, resguarda e dá transparência ao processo e mostra a evolução na estrutura de compliance da Fundação, o que vem dando excelentes resultados e fortalecendo a imagem positiva junto a auditorias e instituições que acompanham sua atuação.
O Comitê de Investimentos é importante nesse ciclo, pois permite a participação de representantes de vários segmentos previstos no Regimento Interno na etapa que antecede a tomada de decisões e compreende desde a análise de cenário econômico realizada por especialista externo, até a recomendação de investimentos e desinvestimentos. Da mesma forma, o Conselho Deliberativo, órgão de deliberação e orientação superior da Fundação participa do processo de gestão de forma proativa. O Conselho Fiscal fiscaliza os processos e recomenda alterações de melhorias sempre que necessário.
Mudanças importantes aconteceram na Fundiágua, e como em um retrato, esta pode ser avaliada em dois momentos distintos: antes e depois das mudanças em sua estrutura de governança. É preciso refletir sobre esses aspectos e ver o amadurecimento e evolução da Fundação, hoje muito mais fortalecida, sabendo que os erros do passado trouxeram grandes ensinamentos e não voltarão a se repetir.
A Fundiágua mudou para melhor e sua imagem não pode ser maculada perenemente.
Confira a rentabilidade dos Planos nos gráficos a seguir.
Diretoria Financeira
[1] CDI – Certificado de Depósito Interbancário – taxa de juros praticada entre os bancos. Utilizado como índice de referência no mercado financeiro.
[2] LFT – Letra Financeira do Tesouro – título público com remuneração à Taxa Selic.