Nota de Esclarecimentos e Repúdio
Na tarde dessa terça-feira (09), fomos surpreendidos com a matéria “FUNDIÁGUA É DENUNCIADA NA PREVIC”, divulgada no Jornal do Sindágua nº 95 de fev/2021.
A Fundiágua entende que a harmonia entre as instituições que visam garantir direitos e benefícios aos empregados e ex-empregados da Caesb é o melhor caminho. Porém o Sindágua ao disseminar informações distorcidas, divide e enfraquece a categoria.
Estranhamente o sindicato afirma que a Fundação “se transformou em um campo obscuro”. Essa declaração está muito distante da realidade, tendo em vista que a participação do Sindágua, da ASAP, dos empregados e ex-empregados dentro da Fundação é ampla e transparente, considerando a ocupação de posições estratégicas, tais como:
Diretor de Seguridade: Eleito diretamente pelos participantes e assistidos
Conselho Deliberativo: 50% dos membros são eleitos pelos participantes e assistidos
Conselho Fiscal: 50% dos membros são eleitos pelos participantes e assistidos
Comitê de Investimentos (COINV): 2 (dois) representantes dos participantes ativos; 1 (um) representante dos assistidos; 1 (um) representante do Sindágua; 1 (um) representante da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Caesb (ASAP); e, 1 (um) representante da Caesb.
Comissão Assistencial: representantes Caesb, do Sindágua e da ASAP.
Outro ponto que merece esclarecimentos é a comparação totalmente descabida entre o investimento objeto da denuncia do sindicato em 01.07.2020 e outros ocorridos até 2012, que geraram fortes prejuízos aos participantes a aos empregados. O investimento que o sindicato apresentou denuncia à PREVIC refere-se à compra de títulos públicos NTN-B 2050, com risco soberano (garantidos pela União) e que possuem liquidez diária (podem ser vendidos a qualquer momento). O investimento realizado foi motivado por uma janela de oportunidade de aquisição, que surgiu em virtude do stress de mercado causado pela pandemia do Covid-19, no início do mês de março de 2020.
Destaque-se que o investimento superou as metas dos planos no exercício de 2020, trazendo lucro e melhorando a rentabilidade dos planos, mesmo em um ano tão desafiador e atípico para o mercado financeiro.
O Jornal do Sindágua ainda cita que foram aplicados “reajustes inexplicáveis” no Plano de Saúde, porém, na verdade, podemos destacar a evolução na Gestão Assistencial da Fundiágua, que, inclusive, obteve resultados expressivos (com reajustes acumulados de 7,23%, nos últimos quatro anos) e percentuais muito abaixo da VCMH Variação dos Custos Médicos Hospitalares), que estariam na casa dos 78,3% no acumulado de 2017 a 2020*.
*Fonte: iess - Instituto de estudos de saúde suplementar
Vale salientar que o Sindágua, a ASAP e a Caesb tem participação garantida na Comissão Assistencial desta Fundiágua e que os trabalhos foram extremamente bem sucedidos em 2020, fato esse noticiado por meio de Nota Conjunta entre esta Fundação, ASAP e Sindágua, conforme notícia divulgada em nosso site (clique aqui).
Lamentavelmente ações como essa só buscam enfraquecer a imagem desta instituição tão importante para a vida dos empregados e ex-empregados da Caesb, ficando a dúvida quanto a real intenção do Sindágua em divulgar, junto da pauta da Data Base, um comunicado com viés totalmente depreciativo para a imagem da Fundação, que pertence aos empregados e ex-empregados da Caesb, principalmente em um momento que deveríamos estar focados na união de todos.
Aproveitamos para reafirmar o compromisso institucional, com transparência e ética, na busca incansável de alcançar os melhores resultados, para garantir os benefícios previdenciários e a manutenção dos programas assistenciais (Plano de Saúde, Plano Odontológico e Programa de Medicamentos) aos participantes e assistidos.
Por fim, a Fundiágua repudia o conteúdo das informações contidas no Jornal do Sindágua, lamenta a desarmonia entre as instituições e espera que o bom senso prevaleça e se coloca a disposição dos participantes para prestar qualquer esclarecimento.