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Juliana Pinheiro


Este ano, a Fundiágua atingiu a marca de R$ 1,2 bilhão em patrimônio, refletindo a atual fase de transformações estratégicas que trouxe resultados positivos para a entidade. Confira as principais iniciativas que contribuíram para o atingimento deste marco:

 

Reestruturação Profunda

 

Nos últimos três anos, a Fundiágua passou por uma acentuada reestruturação nas áreas de investimentos, compliance e riscos. Esse processo incluiu a contratação de profissionais especializados e a revisão dos processos internos, garantindo uma gestão mais ativa e eficiente. A reestruturação da carteira de investimentos foi um dos principais fatores responsáveis pelo crescimento observado. A fundação alterou o perfil dos seus ativos, alinhando-os com as melhores práticas de mercado e com os compromissos dos planos de benefícios que administra.

 

Além disso, a estratégia de investimento passou a ser atualizada constantemente, para capturar as melhores oportunidades de investimento observando o cenário macroeconômico no qual estamos inseridos. Entre as medidas adotadas, destaca-se a venda de ativos “ilíquidos” que, no passado, não traziam retornos satisfatórios. A recuperação desses ativos contribuiu significativamente para que as carteiras de investimentos retomassem a rentabilidade.

 

Essa conquista foi impulsionada por uma série de ações realizadas nos últimos anos. Com essas mudanças, a rentabilidade atual das carteiras está próxima ou acima das metas estabelecidas.”, destaca Rodrigo Araújo, Diretor Financeiro da Fundiágua.


Gestão de Fundos: Própria e Terceirizada

 

Durante o processo de reestruturação dos investimentos, a Fundiágua adotou dois modelos de gestão: a gestão própria de investimentos de menor oscilação e a gestão terceirizada ativa, ambas estruturadas com Fundos Exclusivos.

 

Na gestão própria, a fundação opera um fundo de renda fixa que investe exclusivamente em títulos públicos federais, garantindo uma maior previsibilidade de retorno para os planos. Esses ativos, classificados como “títulos marcados até o vencimento”, não sofrem oscilações com a variação das taxas de juros do mercado, pois consideram a taxa contratada na data de aquisição, o que proporciona maior estabilidade e consistência na rentabilidade dos Planos I – BD e II – Saldado.

 

Já na gestão terceirizada, a Fundiágua optou por um modelo mais dinâmico, no qual o gestor contratado faz uma gestão ativa (compra e venda de ativos) com o objetivo de aproveitar as melhores oportunidades do mercado. A gestão terceirizada traz mais agilidade e eficiência na gestão dos recursos, com investimentos de menor risco, para que a entidade possa obter rentabilidades compatíveis com as metas definidas para os planos administrados.


Roberta Zanatta, Presidente da Fundiágua, acredita que "o foco na melhoria contínua e em uma gestão profissional fortalece a confiança dos participantes e assistidos na entidade, pavimentando o caminho para a fundação alcançar uma posição de destaque no segmento das EFPC".


Estudos Técnicos e Diversificação nos Investimentos

 

A Fundiágua se mantém concentrada em manter o alcance de consistentes retornos para os planos de benefícios. Com o apoio de consultoria especializada, a entidade realiza estudos que permitem alocar os recursos de forma mais eficiente, considerando as particularidades de cada plano.

 

Para os planos de benefícios maduros, como o Plano I – BD e o Plano II – Saldado, a fundação utiliza estudos de Asset Liability Management (ALM), que ajudam a equilibrar liquidez, retorno e risco. Esses estudos indicam que a melhor estratégia está na aquisição de títulos públicos federais NTN-B que possuem taxas de juros superiores às metas atuariais.

 

No caso do Plano III – Misto, os estudos de alocação denominados Fronteira Eficiente buscam identificar uma carteira de ativos com a melhor relação entre risco e retorno. A diversificação de investimentos em Renda Fixa, Renda Variável e Fundos Multimercado é uma das estratégias adotadas para manter o crescimento sustentável da fundação.

 

"Os resultados alcançados são fruto de uma série de medidas já implementadas e muitas outras em andamento no âmbito da gestão da FUNDIÁGUA, de forma integrada e constante. Esse esforço contínuo visa o aperfeiçoamento e a manutenção de um ambiente seguro e transparente na gestão dos recursos, dos benefícios e do plano de saúde dos participantes", enfatiza Zezir Santos, Diretor de Seguridade da Fundiágua.

 

Da esquerda para a direita, Rodrigo Araújo, Roberta Zanatta e Zezir Santos.


A Fundiágua reforça seu compromisso com a sustentabilidade e crescimento dos planos, mirando em uma atuação cada vez mais forte e alinhada aos interesses de seus participantes e beneficiários.

 


Traduzindo: confira o significado de alguns termos técnicos desta notícia!

  1. Ativos Ilíquidos: ativos que não podem ser facilmente convertidos em dinheiro sem perda significativa de valor. Exemplos incluem imóveis e certos tipos de participações em empresas.

  2. Rentabilidade: juros ou valorização obtida sobre um investimento.

  3. Gestão Própria de Investimentos: modelo de gestão em que a própria entidade faz a administração de seus investimentos, sem o uso de gestores externos.

  4. Gestão Terceirizada de Investimentos: modelo no qual a gestão dos recursos financeiros é realizada por uma empresa contratada especializada em investimentos.

  5. Fundos Exclusivos: fundos de investimento criados especificamente para atender às necessidades de um único investidor institucional, como uma fundação ou uma empresa.

  6. Títulos Marcados até o Vencimento: são títulos cujo valor é contabilizado com base na taxa de juros contratada na data de compra, ignorando as variações no mercado até a sua data de vencimento.

  7. Asset Liability Management (ALM): ferramenta de gestão financeira que busca garantir o equilíbrio entre o passivo (obrigações) e o ativo (investimentos) da instituição, com isso, avaliam a necessidade de uso dos recursos investidos para pagar benefícios (aposentadorias, saques, portabilidades, etc.) e sugere o tipo e o prazo dos investimentos.

  8. Fronteira Eficiente: conceito financeiro que identifica a carteira de investimentos com a melhor relação risco-retorno, ou seja, que maximize o retorno para um dado nível de risco.

  9. Metas Atuariais: são metas de retorno estipuladas por estudos atuariais que indicam o nível de rentabilidade necessário para garantir o equilíbrio financeiro dos planos de benefícios.

  10. Planos de benefícios maduros: planos de previdência que já tem a maior parte do patrimônio destinado ao pagamento de aposentadorias.

  11. Relação risco-retorno: avaliação do quanto se pode ter de rentabilidade com um investimento, diante do risco atrelado, busca aumentar o retorno sem ampliar o risco.



 

 
 
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